Não fui eu. Foi com essas palavras que um merdinha me disse ao tentar justificar um crime. O peguei com a mão na massa, ou melhor, o flagrei com as mãos sujas de sangue fresco. A vítima? Uma mulher de trinta anos, cabelos curtos e negros e de olhos vidrados, verdes. A coitada foi morta com dois tiros. Meu acusado falou desde que o encontrei que era inocente, duvidei, as provas eram contundentes. O algemei e o coloquei dentro de minha viatura, levando-o para o distrito aonde eu trabalhava. Interroguei-o, mas ele permaneceu com o mesmo discurso. Segundo ele havia me contado no caminho do local do crime até a delegacia, ele tinha ido a uma festa e bebido além da conta, tonto pela bebida resolveu sair por aí, mas por quê? Quando entrou em uma casa e viu uma mulher morta. Em vez de chamar a polícia, o idiota mexeu no corpo e acabando sujando as mãos. A mim ele não parecia culpado, não tinha cara de assassino e provavelmente não conhecia a vítima, mas era meu dever prendê-lo, já que as prova
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