sonhosesimpatias.com Choveu tanto, mas tanto, que a roupa amanheceu molhada no varal. Tinha sido uma tempestade nunca antes vista; com vendavais capazes de arrastar pequenas cadeiras de quintais, e derrubar grandes árvores. O chão de terra batida havia se transformado em lama, tudo estava sujo. Geladeiras, mesmo colocadas no alto estavam cheias d’água, água suja que não podia ser reaproveitada. A enchente assustou a todos. Sempre chovia nessa época na cidade, mas com essas proporções era a primeira vez. As ruas estavam impregnadas de lodo, pessoas corriam tentando salvar o que fosse possível. Tinha gente carregando fogões, geladeiras, roupas; tinha gente carregando gente e gente empenhando-se para sobreviver em meio a tanto caos. Como eram tristes e desoladores estes cenários. Onde só se enxergava destruição e não se vê nem um pingo de esperança. Mangueiras eram esticadas e torneiras foram abertas. Jatos de água limpa, porém, fraca, eram jogados nas calçadas. Moradores esfregav
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