CRÉDITO DA FOTO:gospelprime.com.br Entrou na igreja pela primeira vez. Sentiu as mãos suadas e as pernas tremerem, estava nervoso. Seu coração estava disparado, batendo descompassadamente, num ritmo que o assustava. Era muita gente enfiada num espaço minúsculo. Pessoas de todas as cores, homens, mulheres e crianças, todos bem vestidos. Os homens usavam terno e gravata, as mulheres vestiam saias e blusas sem decote, com pedrinhas enfeitando os ombros. Em principio um silêncio, em seguida êxtase e empolgação. O pastor, um senhor de barriga avantajada, cabelos grisalhos e olhar penetrante andava de um lado para o outro no púlpito, a camisa branca encharcada de suor, a respiração ofegante em meio de glórias e aleluias vomitados de sua boca. Ademir se impressionou com aquilo. Observou embasbacado àquele mar de gente de olhos fechados e dedos cruzados em cima do peito, na altura do coração. Viu lágrimas descerem dos olhos de muitos, viu sorrisos de alegria e satisfação, ali parecia
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