Pedi que ela não corresse, mas foi em vão. Não deu tempo de o caminhão frear e eu vi minha filha ser arremessada longe. O impacto foi tão forte que ela bateu com a cabeça no asfalto, fazendo seu crânio se espatifar. Pedaços de cérebro ficaram esparramados, junto com muito sangue que escorria. Enquanto corria observei o motorista do caminhão em choque. Seus olhos não demonstravam reação alguma, mas lágrimas saiam deles. Minha filha, de apenas seis anos estava no chão. Cabeça destroçada e corpo contorcido, além da cabeça os braços estavam torcidos, parecendo até um pano molhado quando a gente torce para tirar o excesso de água, mas aquilo infelizmente era sangue. E uma multidão se juntou. Para que não vissem e muito menos tirassem foto dela tirei minha camiseta e cobri seu rosto. Populares desavisados foram em direção ao caminhão para bater no motorista, mas eu intervi dizendo que a culpa não era dele. Como ele adivinharia que uma garotinha de seis anos surgiria do nada na frente
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