Esse ano de 2013 começou com muito medo de minha parte, pela primeira vez na vida tive medo de perder meu pai que havia sofrido um principio de infarto no começo do ano. Foram dias de uma agonia absurda até acabar em uma sala de cirurgia, e com isso pontes de safena e mamarias foram colocadas nele para consertar um problema nas veias que já estavam bem desgastadas.
Lembro que o dia da cirurgia seria exatamente no meu primeiro dia na faculdade de jornalismo, mas algo fez que a data de inicio fosse adiada e assim eu poderia acompanhar junto de minha mãe, meus irmãos e minha tia todo o procedimento.
Meu nervosismo era grande, a ansiedade fazia minhas mãos suarem, nem sei dizer quanto tempo durou a cirurgia, mas para mim pareciam horas intermináveis. Quando tudo acabou fomos de encontro ao médico que disse que tudo havia corrido bem e que em pouco tempo nós poderíamos ver ele novamente.
Minha mãe é claro foi a primeira a entrar; não me lembro se sozinha ou acompanhada de alguém e isso pouco importava. Lembro também da minha tia ir e voltar pouco tempo depois; os olhos cheios de lágrimas.
Então foi a minha vez, entrei na UTI e de longe eu vi meu pai deitado, alguns fios estavam grudados em seu corpo e algo estava enfiado em sua boca, um respirador talvez? Não sei dizer ao certo e tudo aquilo me impressionou bastante e hoje entendo a minha mãe não ter deixado ver a minha vó no hospital.
Chorei e minha mãe olhou pra mim e disse:
- O pai está bem, não precisa chorar.
Precisava sim, pois pela primeira vez na vida fiquei realmente com medo de perde-lo. A minha felicidade maior ocorreu dias depois já no quarto quando levei uma das várias broncas dele. Sem dúvida foi o melhor sermão que eu levei em toda a minha vida.
Foram dias seguidos indo para o hospital, até ele voltar pra casa. Hoje me sinto feliz por ele estar totalmente recuperado e implicando com todo mundo, mas é o jeito dele; meu gosto por política vem dele e eu pensava que ele não me apoiaria nesse loucura de querer ser jornalista.
Dia desses em casa ele me disse que sonhava em ser jornalista, mas infelizmente não conseguiu realiza-lo e eu no alto dessa minha vida espero um dia orgulha-lo com esse diploma e entrega-lo nas mãos dele e dizer olhando bem dentro dos olhos dele:
- É seu meu pai eu consegui realizar aquilo que você um dia teve vontade de ser.
Lembro que o dia da cirurgia seria exatamente no meu primeiro dia na faculdade de jornalismo, mas algo fez que a data de inicio fosse adiada e assim eu poderia acompanhar junto de minha mãe, meus irmãos e minha tia todo o procedimento.
Meu nervosismo era grande, a ansiedade fazia minhas mãos suarem, nem sei dizer quanto tempo durou a cirurgia, mas para mim pareciam horas intermináveis. Quando tudo acabou fomos de encontro ao médico que disse que tudo havia corrido bem e que em pouco tempo nós poderíamos ver ele novamente.
Minha mãe é claro foi a primeira a entrar; não me lembro se sozinha ou acompanhada de alguém e isso pouco importava. Lembro também da minha tia ir e voltar pouco tempo depois; os olhos cheios de lágrimas.
Então foi a minha vez, entrei na UTI e de longe eu vi meu pai deitado, alguns fios estavam grudados em seu corpo e algo estava enfiado em sua boca, um respirador talvez? Não sei dizer ao certo e tudo aquilo me impressionou bastante e hoje entendo a minha mãe não ter deixado ver a minha vó no hospital.
Chorei e minha mãe olhou pra mim e disse:
- O pai está bem, não precisa chorar.
Precisava sim, pois pela primeira vez na vida fiquei realmente com medo de perde-lo. A minha felicidade maior ocorreu dias depois já no quarto quando levei uma das várias broncas dele. Sem dúvida foi o melhor sermão que eu levei em toda a minha vida.
Foram dias seguidos indo para o hospital, até ele voltar pra casa. Hoje me sinto feliz por ele estar totalmente recuperado e implicando com todo mundo, mas é o jeito dele; meu gosto por política vem dele e eu pensava que ele não me apoiaria nesse loucura de querer ser jornalista.
Dia desses em casa ele me disse que sonhava em ser jornalista, mas infelizmente não conseguiu realiza-lo e eu no alto dessa minha vida espero um dia orgulha-lo com esse diploma e entrega-lo nas mãos dele e dizer olhando bem dentro dos olhos dele:
- É seu meu pai eu consegui realizar aquilo que você um dia teve vontade de ser.
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