Muita gente duvidava todas as vezes que eu orgulhoso afirmava que o meu avó era do exército. Dizia que tinha fotos e tudo mais, mas aquela pulga atrás da orelha de muita gente ainda permanecia ali estacionada, teimando em não sair.
Mas ontem à noite, minha mãe simplesmente levantou do sofá, foi até o quarto e de dentro do guarda roupa tirou uma pasta preta, velha e lotada de coisas, fotos principalmente. Fotos dela e da minha tia ainda crianças, fotos dela recebendo o diploma do curso de datilografia(acho que o gosto pelos teclados vem daí rsrs). Então vieram as fotos dos navios, dos canhões, dos soldados, vieram as fotos do meu avô com a roupa do exército. Nossa que orgulho!
Prontamente saquei o celular do bolso e comecei a disparar flashes em cima de cada foto, e nisso minha mãe olha para uma delas e diz:
- Essa aqui está se desmanchando.
Estava mesmo. Fotos muito antigas, da década de 1940, um tempo onde a tecnologia não era tão avançada como nos tempos de hoje, em um tempo onde países se confrontavam.
Eu gostaria que ele ainda estivesse vivo; cada história daria um belo de um livro, mas não somente as histórias da guerra, mas também histórias da família.
Dos filhos, netos e bisnetos. Da vó que tanta falta faz; das sopas, do macarrão, da cana cortada em pequenos pedaços e servida diretamente na boca, da Brasília e do sorriso lindo dele.
Não sei, sou ruim em contas, por isso resolvi ser jornalista, acho que fazem 10 anos que ele se foi, um pouco mais talvez, sei lá. Vendo aquelas fotos ontem e repassando pra que outras pessoas pudessem ver, eu tive a dimensão da importância dele e da falta que ele faz.
Não convivi muito com ele, mas a lembrança daqueles momentos legais, jamais serão esquecidos e ficarão eternizados na memória de cada um que teve a sorte e o privilégio de viver ao lado dele. Essa é pra você vô Orlando!
Mas ontem à noite, minha mãe simplesmente levantou do sofá, foi até o quarto e de dentro do guarda roupa tirou uma pasta preta, velha e lotada de coisas, fotos principalmente. Fotos dela e da minha tia ainda crianças, fotos dela recebendo o diploma do curso de datilografia(acho que o gosto pelos teclados vem daí rsrs). Então vieram as fotos dos navios, dos canhões, dos soldados, vieram as fotos do meu avô com a roupa do exército. Nossa que orgulho!
Prontamente saquei o celular do bolso e comecei a disparar flashes em cima de cada foto, e nisso minha mãe olha para uma delas e diz:
- Essa aqui está se desmanchando.
Estava mesmo. Fotos muito antigas, da década de 1940, um tempo onde a tecnologia não era tão avançada como nos tempos de hoje, em um tempo onde países se confrontavam.
Eu gostaria que ele ainda estivesse vivo; cada história daria um belo de um livro, mas não somente as histórias da guerra, mas também histórias da família.
Dos filhos, netos e bisnetos. Da vó que tanta falta faz; das sopas, do macarrão, da cana cortada em pequenos pedaços e servida diretamente na boca, da Brasília e do sorriso lindo dele.
Não sei, sou ruim em contas, por isso resolvi ser jornalista, acho que fazem 10 anos que ele se foi, um pouco mais talvez, sei lá. Vendo aquelas fotos ontem e repassando pra que outras pessoas pudessem ver, eu tive a dimensão da importância dele e da falta que ele faz.
Não convivi muito com ele, mas a lembrança daqueles momentos legais, jamais serão esquecidos e ficarão eternizados na memória de cada um que teve a sorte e o privilégio de viver ao lado dele. Essa é pra você vô Orlando!
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