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Eduardinho, o imperador.

O deputado federal e presidente da Câmara, Eduardo Cunha- PMDB-RJ teve seu nome ligado a contas bancarias na Suíça. O parlamentar contesta veementemente as acusações e mais uma vez diz estar sendo perseguido pelo governo.
Importunado ou não, pouco importa. Acontece que ele precisa entender que não é dono do cargo e por essa razão deveria pelo menos pedir  afastamento do cargo enquanto as investigações ocorrem.
No entanto, para ele, deve ser difícil abandonar um posto de tão grande importância, exatamente o terceiro na linha sucessória do governo. Eduardo vive as turras com o PT; integrante do partido que apoia o governo petista, Cunha vai na contramão de sua sigla ao declarar oposição ferrenha contra Dilma e sua turma.
Responsável por receber inúmeros pedidos de impeachment, o deputado até agora vem rejeitando cada um deles. Será que a oposição dele existe realmente? Ou é somente um joguinho de cena para aparecer na mídia?
É óbvio que o nobre político não possui contas na Suíça. Esses seres são dotados de esperteza. Todos eles sem exceção abrem contas em nomes de “laranjas”, no caso dele, em nome de parentes.
Segundo reportagem da revista Época, Cunha teria aberto empresas de fachada em paraísos fiscais para esconder seu nome nas contas registradas na Suíça.
Armado ou não, o correto seria a saída dele, porém, Eduardinho, “o terrível” parece não querer sair de seu castelo. Sentado em seu trono e com sua coroa cheia de brilhantes e a cueca recheada de dólares, o “rei” da Câmara dos deputados parece disposto a ficar até o fim.

Não seria o certo, mas o cara é teimoso; basta lembrar quando ele decidiu votar mais de uma vez o projeto que reduzia a maioridade penal para 16 anos de idade. No reinado de Eduardo Cunha vale tudo. Vale roubar, mandar dinheiro para fora do país, como se isso fosse à coisa mais comum. Só não vale renunciar ao cargo. Política é suja e infelizmente estamos metidos nessa sujeira até o pescoço.

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