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A saída de Dilma e a entrada de Michel Temer

Dilma foi afastada. Michel Temer assumiu. De um lado corrupção e do outro, também. O objetivo do PT era permanecer no poder por muitos e muitos anos, a vontade do PMDB era alcança-lo, já que havia muito tempo era apenas mero coadjuvante. Afastaram-se do governo alegando um monte de coisas: crise econômica, recessão, entre outros.
Dilma foi denunciada, julgada, foi afastada. Michel Temer, vice-presidente assumiu e já mexeu; cortou ministérios, juntou um com outro, arrumou ali e acolá. Fez seu joguinho de interesses; o ministério de notáveis foi substituído por grupo de apoiadores. Cada partido da base governista ganhou a sua boquinha, alguns menos e outros mais, mas o suficiente para deixar todos satisfeitos.
Pela manhã, o novo Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles deu entrevista a um telejornal. Ex-ministro de Lula, o cara é entendido do assunto, disse logo de inicio que irá colocar nomes técnicos no comando das instituições financeiras do país e também não descartou o ressurgimento da CPMF, disse que precisa ver o tamanho do rombo para ver quais atitudes precisam ser tomadas.
Temer fez o famoso discurso da esperança, sem pleonasmos e erros de português. Falou em latim e soltou o verbo, deu até aquela pontada no coração. Colocou Kassab de ministro, sim, aquele que era da outra turma; Alexandre de Moraes saiu da secretaria de segurança para o Ministério da Justiça, Romero Jucá pegou o Planejamento, o  tucano José Serra ficou com o Comércio Exterior.

Vou acompanhar de perto. Cobrar sempre e elogiar quando merecer. Não vou torcer contra o meu país, pois isso não é bom para ninguém, principalmente para nós, cidadãos comuns.

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