Hoje, ao fazer um comentário em uma transmissão ao vivo
de uma professora que estava na cobertura do velório da esposa do ex-presidente
Lula, pude perceber o quanto a intolerância e a estupidez caminham de braços
dados com o ódio. Bastou eu criticar a atitude de alguns militantes petistas ao
expulsarem um repórter da TV Globo para começarem os xingamentos.
Não xingaram a minha mãe e muito menos alguém da minha
família, a pessoa simplesmente de mandou calar a boca. Pois bem, se eu fosse um
desses revoltadinhos de plantão que enchem a internet com seus discursos
raivosos, eu poderia simplesmente xingar a mulher por vários nomes, que devo
confessar, passaram sim pela minha cabeça, mas como eu recebi educação dos meus
pais, respondi da maneira mais educada possível, dizendo que ela não me
conhecia e por isso deveria me respeitar.
Bem, eu até pensei que a conversa terminaria por ali, no
entanto, a mulher retrucou dizendo, “não respeito golpista.” OK. Cada um pode
ter a opinião que bem entender, torcer pelo time de futebol que mais lhe
agradar e seguir a religião que mais lhe convém. Porra, mas me chamar de algo
que eu não sou isso eu não aceito.
É incrível como ainda tem gente assim no mundo. Não
importa se ela ou outros são ou deixam de militarem por algum partido político,
o que interessa nessa altura do campeonato é o fato de que não se respeitam
mais aquilo que se escreve.
Não gosto do PT, nunca gostei e não será agora. Assim
como fizeram milhares de pessoas, poderia ter feito piadas a respeito da
internação e da consequente morte da mulher do ex-presidente Lula, no entanto,
eu respeitei desde o principio. Escrevendo que deveriam respeitar a família e
caso ela saísse salva que fosse julgada e caso condenada pagasse por aquilo que
a justiça diz ela ter feito.
Mas para a minha tristeza, as coisas não são bem assim.
Seja petista, tucano, pmdbista,
democrata, malufista, e assim por diante; enquanto não houver respeito, não
existirá paz na política, aliás, não somente paz na política, mas em todos os
níveis da vida.
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