E fica
aquela pergunta. Quando devemos parar??? A questão é bem pertinente para o dia
de hoje, pois Muricy Ramalho, técnico campeão de tudo, pode dar como encerrada
a sua brilhante e vitoriosa carreira no futebol. No ano passado, ele ficou
muitos meses afastado, saiu do São Paulo para cuidar da saúde, mas voltou no
início de 2016 de fôlego renovado e com muita vontade de trabalhar, o Flamengo,
clube de maior torcida do país o havia designado para essa missão.
Três
eliminações e a duvida de que realmente, o campeão tinha voltado com tudo.
Ramalho voltou sim, mas os problemas de saúde o deve preocupar mais do que o
próprio time rubro-negro. Danem-se as falhas técnicas dos jogadores, a escassez
de gols do peruano Paolo Guerrero e a preguiça do time em campo; a arritmia é
coisa muito pior, algo que pode levar à morte, bem diferente do futebol, que
talvez não mate, mas deixa sequelas. Um exemplo é Ricardo Gomes, atualmente no
Botafogo –RJ, que anos atrás passou no banco de reservas, época em que
comandava o Vasco da Gama. Aquilo foi um susto. Foi debatido por especialistas
e por gente que se achava entendido do assunto.
Ricardo
Gomes felizmente está vivo, voltou até a trabalhar. Lembro muito bem quando o
Glorioso o anunciou como técnico e como isso foi motivo de apreensão de muita
gente. Muricy vive hoje um dilema, parar ou continuar??? Largar o futebol, à
beira do gramado, os estudos táticos dos adversários por sossego e
tranquilidade. É difícil deixar tudo isso de lado, essa efervescência que é o
futebol. De jogos emocionantes a partidas sem brilho e sem graça, recheadas de
zero a zero.
Muricy foi
vitorioso em tudo. Se decidir pela aposentadoria será pela saúde dele; o
Flamengo, o São Paulo, o Inter, o Palmeiras e o São Caetano serão gratos e a
ele e o futebol também.
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