Parece
piada, mas não é. Parece história repetida, disco enroscado. A mesma ladainha de
sempre, no entanto a coisa continua; só um pouquinho diferente. Mudaram os
personagens, as estações, porém, o enredo é igual. Roubam de um lado e do
outro, fazem conchavo aqui a acolá, e o povo??? Está na lama, e não é aquela da
cidade mineira de Mariana, atingida por detritos de uma mineradora, que pelo o
que parece, até agora não mexeu palha alguma para resolver a situação de toda
aquela gente; pessoas que perderam tudo, a casa, as roupas, familiares e a
dignidade. A honradez de poder chamar a mais simples moradia de lar.
Trocaram o
governo, mas não trocaram o sistema. Confundiram nossas cabeças e riram da
nossa cara. Viramos motivo de deboche/chacota na terra do Tio Sam; somos feitos
de trouxa pelo resto do mundo. Tiramos Dilma e colocamos Temer; tiramos o PT e
colocamos o PMDB, mas não trocamos o certo pelo duvidoso??? Não!!! O partido dos
trabalhadores tinha sim que sair, já havia passado da hora.
O PMDB
estava ali de gaiato, eles eram parte do governo. Com a saída temporária de
Dilma, eles tomaram conta daquilo como se fossem os donos, entretanto, ali não
tem um dono fixo, a Capital Federal é do povo brasileiro.
Se o: “FORA
DILMA” era o carro chefe para a retirada de um partido do poder, creio que o “FORA
TEMER” tenha o mesmo papel. Hoje, a gravação de uma conversa entre o ministro
do planejamento, Romero Jucá do PMDB-RR, e o ex-presidente da Transpetro Sérgio
Machado, mostra que o buraco da política brasileira é muito mais embaixo do que
todos nós imaginávamos.
O PMDB
sempre sonhou com o poder, desde a redemocratização eles flertavam com a faixa
presidencial. Foram vice de Tancredo e com a morte do mesmo colocaram José
Sarney no comando, vice de Collor e de Dilma; com o afastamento da presidente,
Michel Temer assumiu, o objetivo foi alcançado??? Talvez. Os políticos mudaram,
mas a imundície não.
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